É muito triste abrir a pagina do jornal e ler tragédias, chega a me desanimar... Parece que não tem mais notícias boas, pessoas fazendo o bem... Mas, quando me deparo com notícias como a tragédia da escola carioca, eu realmente desanimo. Sinto-me péssima.
Há muitos anos que eu me formei no ensino médio, e o assédio moral ou bullying não é novidade. Sempre ouvimos alguma criança ou mesmo nós chamamos o coleguinho da primeira série de dumbo porque ele tinha orelha grande, a menina da primeira carteira de ferrugem porque ela tinha sardas, o colega de rolha de poço porque ele estava acima do peso? Mas, aquilo que era uma maldade se tornou crueldade. E mesmo sendo uma maldade, não significa que seja aceitável, pois o respeito ao próximo e suas diferenças devem ser ensinados desde criança.
Não acredito que nenhuma criança nasça má ou perversa, mas aprendem certos comportamentos com aqueles que vivem ao seu redor.
Fico indignada quando vejo uma criança maltratando outra na frente dos pais e os mesmos dão de ombros. Minha mãe nunca permitiu esse tipo de comportamento. Nem mesmo entre irmãos.
A notícia de um aluno invadindo uma escola e atirando em colegas, INFELIZMENTE ocorre nos EUA há muito tempo, não somente em escolas, mas, também, em muitos outros lugares públicos, como recentemente aconteceu no Arizona.
É preciso parar com o bullying, precisamos educar nossas crianças. Hoje li uma frase no Twitter que é a mais pura verdade, "Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones that do." Jack Dorsey. Não podemos mudar o mundo? Mas podemos mudar nossas atitudes. Não podemos mudar o mundo? Mas podemos ajudar aqueles que estão sobre nossa responsabilidade a ter uma atitude mais positiva, ser educado e ter compaixão. Acredito que um pequeno ato possa mudar tudo.
Outro dia saímos com toda a família para fazermos compras, estavam no carro nossas duas sobrinhas e minha enteada, minha enteada avistou uma colega de escola e ela fez um comentário sobre a garota da qual na mesma hora na frente de todos, meu marido disse a ela que não tolera esse tipo de comentário e atitude e que ela deveria mudar a maneira como se refere as pessoas. Quando tivemos um momento a sós nós conversamos sobre o ocorrido e ele me disse que iria ter uma conversa muito séria com ela, porque de fato eu nunca a ouvi fazer comentários inapropriados sobre ninguém, mas como as coisas mudam e adolescentes não são diferentes, meu marido quer que ela saiba que esse tipo de comportamento não é adequado e muito menos aceitável.
Desdenhar de alguém expondo algo que faça aquela pessoa se sentir embaraçada em minha opinião mostra que aquele que desdenha tem baixa auto-estima. Levar o desdém ao nível da crueldade mostra que há necessidade de punição e ajuda antes que seja tarde demais.
Há muitos anos que eu me formei no ensino médio, e o assédio moral ou bullying não é novidade. Sempre ouvimos alguma criança ou mesmo nós chamamos o coleguinho da primeira série de dumbo porque ele tinha orelha grande, a menina da primeira carteira de ferrugem porque ela tinha sardas, o colega de rolha de poço porque ele estava acima do peso? Mas, aquilo que era uma maldade se tornou crueldade. E mesmo sendo uma maldade, não significa que seja aceitável, pois o respeito ao próximo e suas diferenças devem ser ensinados desde criança.
Não acredito que nenhuma criança nasça má ou perversa, mas aprendem certos comportamentos com aqueles que vivem ao seu redor.
Fico indignada quando vejo uma criança maltratando outra na frente dos pais e os mesmos dão de ombros. Minha mãe nunca permitiu esse tipo de comportamento. Nem mesmo entre irmãos.
A notícia de um aluno invadindo uma escola e atirando em colegas, INFELIZMENTE ocorre nos EUA há muito tempo, não somente em escolas, mas, também, em muitos outros lugares públicos, como recentemente aconteceu no Arizona.
É preciso parar com o bullying, precisamos educar nossas crianças. Hoje li uma frase no Twitter que é a mais pura verdade, "Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones that do." Jack Dorsey. Não podemos mudar o mundo? Mas podemos mudar nossas atitudes. Não podemos mudar o mundo? Mas podemos ajudar aqueles que estão sobre nossa responsabilidade a ter uma atitude mais positiva, ser educado e ter compaixão. Acredito que um pequeno ato possa mudar tudo.
Outro dia saímos com toda a família para fazermos compras, estavam no carro nossas duas sobrinhas e minha enteada, minha enteada avistou uma colega de escola e ela fez um comentário sobre a garota da qual na mesma hora na frente de todos, meu marido disse a ela que não tolera esse tipo de comentário e atitude e que ela deveria mudar a maneira como se refere as pessoas. Quando tivemos um momento a sós nós conversamos sobre o ocorrido e ele me disse que iria ter uma conversa muito séria com ela, porque de fato eu nunca a ouvi fazer comentários inapropriados sobre ninguém, mas como as coisas mudam e adolescentes não são diferentes, meu marido quer que ela saiba que esse tipo de comportamento não é adequado e muito menos aceitável.
Desdenhar de alguém expondo algo que faça aquela pessoa se sentir embaraçada em minha opinião mostra que aquele que desdenha tem baixa auto-estima. Levar o desdém ao nível da crueldade mostra que há necessidade de punição e ajuda antes que seja tarde demais.
Vamos parar com o assédio moral e proteger nossas crianças.
Ótimo post, Andie, vivemos uma época em que o politicamente incorreto, dizer o que se pensa, sem levar em consideração se aquilo irá machucar outras pessoas virou a regra. Ser politicamente correto virou uma coisa careta e eu fico horrorizada com isso. Políticos, comediantes, artistas vão para a tv, os jornais e falam o que pensam, expelem seus excrementos preconceituosos se valendo do direito a "liberdade de expressão" que basicamente apregoa que você pode ferir quem você quiser, afinal, são apenas palavras. Fico muito preocupada com isso porque mostra que nossas crianças estão aprendendo a ser assim desde cedo e os pais têm de estar atentos ao comportamento dos filhos para evitar que eles cresçam intolerantes. Há crimes para os quais a gente não encontra explicação imediata, mas é só olhar mais de perto que as respostas começam a vir. Sabe o que me irritou mais nesse caso do massacre das crianças na escola carioca? É que logo que as primeiras notícias começaram a sair já teve gente apontando o islamismo do atirador como suposta causa do tiroteiro. Depois se descobriu que ele nem muçulmano era. No fundo, quando situações assim acontecem as pessoas, as preconceituosas, aproveitam para destilar seus preconceitos e julgamentos contra grupos que elas já anteriormente odiavam. Se um negro mata não é porque o cara é um ser humano ruim, é porque é negro. E por aí vai... Eu nem tenho religião, mas não gostei de culparem os muçulmanos por um ataque isolado, feito por um sujeito que até agora ninguém conseguiu decifrar direito mas que, até onde se sabe, não era muçulmano nem nada. É só alguma coisa assim acontecer e aparecem 10 zilhões de "especialistas" falando um monte de bobagens que mais atrapalham do que ajudam na tentativa de evitar que crimes assim aconteçam de novo. É muito ódio, muita intolerância. De todos os lados. The world is upside down. Sempre esteve, né? Afe, que discurso! hahaha... Um beijo, ótimo domingo de paz pra você
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